O que fazer quando a criança usa o celular em excesso?

O acesso das crianças ao celular parece não ter limites. Antes a preocupação era sobre quanto tempo as crianças passavam em frente à televisão. Hoje o maior receio é em relação a crianças e celulares, juntos, o tempo o inteiro.

Embora a tecnologia possa ser usada a favor dos pais, até mesmo para promover atividades educativas, nem sempre o uso de celulares acontece de maneira adequada.

E é função dos pais e dos responsáveis pelas crianças supervisionar esse uso e estar atentos aos riscos que o contato excessivo com celulares pode trazer à vida das crianças.

Neste artigo você verá maneiras de controlar esse uso excessivo. Confira!

Por que limitar o acesso das crianças a celulares?

Algumas pessoas podem achar que não há problema nenhum em deixar as crianças usarem celular o dia todo.

O problema é que o uso excessivo de celulares pode trazer danos diretos à saúde da criança.

A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria revelaram 10 razões pelas quais as crianças menores de 12 anos não deveriam usar esses aparelhos sem controle:

  • Afeta o desenvolvimento cerebral das crianças;
  • Atrasa o seu desenvolvimento;
  • Pode causar obesidade;
  • Pode provocar alterações no sono;
  • Aumento do risco de desenvolvimento de depressão e ansiedade;
  • Pode causar alterações de condutas na infância;
  • Pode prejudicar a capacidade de concentração;
  • Pode causar vício;
  • Exposição à radiação, com risco de desenvolvimento de doenças;
  • Superexposição da criança.

Alguns órgãos aconselham e indicam o contato das crianças com celulares da seguinte forma:

  • Crianças entre 0 e 2 anos não devem ter nenhum tipo de contato com tecnologia;
  • Crianças entre 3 e 5 anos devem ter o contato de até uma hora por dia;
  • Crianças acimas de 6 anos devem ter o contato de até duas horas por dia.

O que fazer então para evitar o uso excessivo?

Avaliar o momento de dar um celular à criança

Para controlar o contato entre crianças e celulares é essencial definir o momento certo de dar esse tipo de aparelho às crianças. Caso ela não tenha celular e use o seu ou de pessoas próximas, ficará muito mais fácil fazer esse controle.

Muitas vezes o problema começa quando a criança ganha um smartphone ou um tablet, por exemplo. Tendo aquele objeto como pertence pessoal, ela acredita que pode usar quando bem entender.

Então, é de total obrigação dos pais avaliar o nível de maturidade da criança e a capacidade de usar com responsabilidade o aparelho para que ela possa ter acesso a essa tecnologia.

Estipular regras para usar o celular

Quando se chega à conclusão de que a criança realmente pode ter um aparelho celular, é necessário orientar sobre maneiras de utilizá-lo de forma saudável, promovendo sempre o aprendizado entre as atividades disponíveis.

Por isso, aqui vão algumas dicas de regras que podem ser estipuladas quanto ao uso:

  • Informar sobre qual aplicativo está sendo baixado ou sobre qual site está sendo visitado;
  • Limitar o acesso à internet em relação aos conteúdos disponíveis;
  • Os aparelhos não devem ser levados para a escola;
  • O tempo livre e de descontração não pode ser gasto apenas com atividades que envolvessem tecnologia;
  • Estipular horários e tempo de uso.

Promova também recompensas para o bom cumprimento do que foi acordado. Assim seus filhos aprenderão sobre confiança e responsabilidade.

Além disso, é essencial oferecer atividades mais interessantes e educativas. Nesse ponto, é papel fundamental dos pais brincar HYPERLINK “http://www.redecaminhodosaber.com.br/blog/a-importancia-da-interacao/” com os filhos e promover interação com a família, deixando a tecnologia para o momento certo.

Portanto, a melhor forma de começar a controlar a relação entre crianças e celulares é fazendo isso antes mesmo que o contato comece. Afinal, ficará mais difícil você começar estipular limites caso a criança já tenha um contato excessivo com o celular.

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Como ensinar crianças estimulando sua imaginação e criatividade

Ensinar crianças estimulando sua capacidade criatividade e de imaginação é o que muitos métodos de ensino têm buscado aplicar em sala de aula.

A criatividade das crianças parece não ter fim, não é mesmo? Você já parou para pensar em qual momento deixou de desenvolver sua capacidade criativa? Provavelmente no momento em que começou a se incomodar com algumas situações de “gente grande”.

No entanto, em todos os desafios ou situações dificultosas que passamos aprendemos a ser criativos para resolver problemas.

Com as crianças acontece da mesma maneira, à medida que sua criatividade é estimulada diversos valores e conceitos são desenvolvidos dentro dela. Por isso, ensinar crianças a serem criativas é um processo que deve acontecer também dentro da escola.

Se você quer entender mais sobre como ensinar crianças estimulando sua capacidade criativa e de imaginação basta continuar lendo este artigo!

Brincar é a melhor maneira de começar

A maneira mais importante de estimular a criatividade de uma criança é deixando-a brincar.

Segundo a psicopedagoga Irene Maluf, da Associação Brasileira de Psicopedagogia, crianças que brincaram pouco durante a primeira infância podem ter problemas de alfabetização e aprendizagem em geral, isso porque permanecem imaturas por não terem desenvolvido habilidades básicas enquanto pequenas.

A ideia inicial é que esse processo comece em casa, incentivando os pais a brincar com os filhos e promover interação entre a família.

Métodos alternativos como dança, teatro, fantoches podem ser aplicados em casa e também na escola. Os adultos devem compreender que o cérebro da criança precisa brincar do mesmo modo como precisa de oxigênio.

Logo, é papel fundamental da família e da escola proporcionar novos métodos de ensino que promovam ambientes emocionalmente saudáveis, ricos em estímulos, amorosos e seguros. Que permitam à criança explorar, despertando a curiosidade e o desejo de criar e modificar.

Esse método é muito mais eficiente em ambientes flexíveis de ensino, considerando que em modelos mais rígidos é difícil criar um ambiente emocionalmente saudável, por isso é tão importante a flexibilização e conscientização quanto a métodos de aprendizagem inovadores.

Atividades criativas para afastar o cérebro da inércia e ensinar crianças:

  • Leitura;
  • Cinema e teatro;
  • Exercícios físicos;
  • Viagens e passeios ao ar livre;
  • Criar histórias e construir brinquedos;
  • Cozinhar;
  • Desenhar e pintar;
  • Visitar museus e exposições;
  • Cuidar de um animal de estimação;
  • Aprender novos idiomas;
  • Estudar com prazer;
  • Plantar e cultivar;
  • Ir a shows e ouvir músicas;
  • Participar de projetos sociais e comunitários.

Formas de chegar lá

Em comparação aos novos métodos de aprendizagem, fica difícil eliminar a ineficácia dos métodos tradicionais de quadro e giz + aulas expositivas, que perdurou por centenas de anos.

Hoje, diversas instituições de ensino estão promovendo o relacionamento interpessoal ao ensinar crianças, os limites da autoridade são flexíveis e o lúdico deixou de ser visto como perda de tempo, anarquia ou indisciplina.

Para tanto, existem algumas ferramentas e condutas que podem ser adotadas para inovar na hora de ensinar crianças, como:

  • Flexibilidade de horários;
  • Aprendizado, observação e diálogo;
  • Personalização da grade curricular;
  • Documentários e vídeos educativos;
  • Investimento em pesquisas;
  • Elos entre os conhecimentos;
  • Valorização do trabalho em grupo;
  • Reposicionamento do professor como um mediador;
  • Foco em um único projeto por vez.

Atitudes que prejudicam a criatividade infantil e como evita-las

1 – Criticar em excesso

Mesmo quando feitas com as melhores das intenções as criticas devem ser sempre dirigidas ao comportamento da criança e jamais a ela. Mesmo assim, é necessário faze-las de maneira cuidadosa.

Sem gritos ou apontamentos como: “Você bagunceiro!”. Isso não fará a criança ser mais organizada.

Propor formas de arrumar os brinquedos é uma maneira de ensinar a criança, dar o exemplo e falar sem magoar.

2 – Transformar televisão, tablets e smartphones em brinquedos

Crianças que ficam mais de uma hora conectadas a esses tipos de aparelhos podem ter seu desenvolvimento afetado. Pois assim ela não brinca, não interage com os familiares e não se movimenta.

Por isso, é necessário ter cuidado com esses aparelhos, estipular horários para o uso e fazer com que a criança esteja aprendendo ou desenvolvendo outra capacidade enquanto os usa.

3 – Manter a criança sempre ocupada

Ao contrário do que se deve imaginar, manter a agenda criança lotada de atividades sem tempo livre não é saudável. Pelo contrário: pode tirar sua capacidade de estimular a criatividade.

Por isso, até os 6 anos, pelo menos, a criança deve ficar alguns momentos sem fazer nada. Afinal, são nos momentos tediosos que ela terá novas ideias e entusiasmo para criar novos projetos.

Portanto, ensinar crianças incentivando-as a usar a criatividade e imaginação deve ser um processo que começa em casa e estende-se para a escola. É papel e responsabilidade de todos ao redor da criança oferecer inovação em seus processo de aprendizagem.

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